segunda-feira, 17 de agosto de 2015

FALANDO SOBRE CONSUMO DE ÁGUA, LIXO E MEIO AMBIENTE



MAURÍCIO WALDMAN é professor universitário, pesquisador, consultor e escritor.

Maurício Waldman é autor (ou co-autor) de 15 livros, centrados basicamente nos campos do saber geográfico e antropológico. Dentre as temáticas, destacam-se as do meio ambiente, cultura, educação, política e africanidade.

Waldman atua como Consultor Internacional ad-hoc da AFRO-CHAMBER: Câmara de Comércio Afro-Brasileira, como colunista da revista BRASIL ANGOLA MAGAZINE e do jornal CULTURA, publicado em Luanda, Angola.




Priscila Kirnser para o Programa Fiscais da Natureza entrevistou o antropólogo, sociólogo e Dr. em geografia Mauricio Waldman, falando sobre seu novo livro, lixos: cenários e desafios


Manifesto Eco Modernista e a crença tecnológica como superação da crise ambiental

Manifesto Eco Modernista e a crença tecnológica como superação da crise ambiental. Entrevista especial com Maurício Waldman “O Manifesto Eco Modernista se indispõe com o que acredito ser uma das maiores contribuições do ambientalismo: a defesa da justiça social”, critica o pesquisador. O Manifesto Eco Modernista, lançado recentemente por pesquisadores de universidades britânicas e americanas, “não tem como ser ignorado”, mas isso “não implica aceitar as teses” propostas no documento, pontua Maurício Waldman em entrevista à IHU On­Line, concedida por email. Na avaliação do pesquisador, o Manifesto “revela adesão apaixonada ao ideário da ecoefiência, matriz de linhas de pensamento como o capitalismo ecológico ou a economia verde. Isto explica a razão de as considerações associadas ao meio natural e à noção de justiça ambiental serem raras ou inexistentes”. Entre os pontos centrais do Manifesto Eco Modernista, destaca­se a discussão sobre o papel das tecnologias para resolver os problemas ambientais, em oposição aos impactos promovidos pelo moderno estilo de vida. “Note­se que o Manifesto sequer menciona os impactos promovidos pelo moderno estilo de vida e seus sucedâneos, o consumismo e a sociedade do descartável. Isto apesar de serem inseparáveis dos mecanismos que estão alimentando a crise ambiental dos tempos modernos. (...) A aposta básica do documento é a intensificação das atividades humanas respaldadas por técnicas a/ançadas, tendo por meta o avanço da modernização”, frisa. 
//Fonte: 17/08/2015




O teor integral da entrevista MANIFESTO ECO MODERNISTA E A CRENÇA TECNOLÓGICA COMO SUPERAÇÃO DA CRISE AMBIENTAL - ENTREVISTA ESPECIAL BOLETIM IHU UNISINOS COM MAURÍCIO WALDMAN pode ser acessado no link que segue:
http://mw.pro.br/mw/eco_PDMW_ManifestoE.pdf

INTERDISPLINARIDADE E MEIO AMBIENTE

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Meio ambiente é fator cada vez mais importante nas decisões de compra dos consumidores




Meio ambiente é fator cada vez mais importante nas decisões de compra dos consumidores
Pesquisa global realizada pela Tetra Pak com cerca de seis mil consumidores de 12 países aponta que mais de 75% do público entrevistado considera que o desempenho ambiental das embalagens tem influência sobre a marca de bebidas que compram 
O estudo revela ainda que há uma demanda crescente dos consumidores por produtos ambientalmente corretos. Quando perguntados sobre os hábitos de compra recentes, dois terços dos entrevistados disseram ter adquirido produtos ecológicos, mesmo quando eles custam mais. A mesma proporção também afirma ter evitado marcas ou itens específicos devido a preocupações ambientais.
Entre os países pesquisados, os fatores ambientais foram considerados uma forte influência na escolha das marcas de bebidas principalmente em mercados em desenvolvimento como o Brasil, a China, a Turquia e a Índia, em comparação com o Reino Unido, os Estados Unidos e o Japão. De fato, na Índia, China e Turquia, mais de 60% dos entrevistados disseram que sempre procuram informações ambientais sobre as bebidas que compram, em comparação com menos de 25% dos consumidores dos países desenvolvidos.
Acompanhando essa tendência, uma pesquisa paralela mostra que a maioria dos fabricantes de alimentos incluiu a questão “meio ambiente” em sua estratégia de negócios. Mais da metade estão agora focados na utilização de materiais de origem certificada e investindo em matérias-primas renováveis como diferenciação do produto. De acordo Mario Abreu, vice-presidente de Meio Ambiente da Tetra Pak, atualmente os consumidores esperam mais iniciativas ambientais das empresas e estão cada vez mais verificando as informações sobre dos produtos, antes de comprar.
Brasil
De acordo com a pesquisa, 61% das empresas brasileiras priorizam as questões ambientais na estratégia de negócios, uma média superior aos outros países pesquisados (46%). Os consumidores brasileiros também se destacaram em comparação aos demais: 51% dos entrevistados afirmaram que procuram informações nas embalagens se o produto é ecologicamente correto e 46% acreditam que as opções cartonadas são as melhores.
Entre os influenciadores, 86% deles acreditam que as embalagens com menos impacto ambiental agregam valor à marca. A maioria deles (59%) reconhece que os consumidores estão atentos aos rótulos das embalagens ecologicamente corretas. Eles também pagariam mais por equipamentos com menos impacto ambiental (67%) e 88% acham importante para o futuro ter estratégias ambientais. No Brasil 39% das empresas possuem a certificação FSC, um crescimento de 26% em apenas dois anos, se comparada à pesquisa de 2013, com 23% das empresas certificadas naquele ano, por exemplo.
Sobre a pesquisa
Desde 2005, a Tetra Pak, empresa líder mundial em soluções para processamento e envase de alimentos, realiza  a pesquisa Tetra Pak Meio Ambiente a cada dois anos. A edição de 2015 entrevistou mais de 6000 consumidores e mais de 200 partes interessadas da indústria de alimentos em um total de 12 países, incluindo o Brasil, China, França, Alemanha, Japão, Índia, Rússia, Sul África, Suécia, Turquia, Reino Unido e EUA. A pesquisa deste ano foi realizada em parceria com a Millward Brown.







domingo, 2 de agosto de 2015

Comissão de Educação na Câmara aprova criação da Semana Nacional do Uso Consciente da Água

http://oincrivelze.com.br/educacao/

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou na última quarta-feira (15) projeto de lei (PL 322/15) do deputado Luciano Ducci (PSB-PR) que cria a Semana Nacional do Uso Consciente da Água, a ser celebrada, anualmente, na semana de 22 de março, data em que se comemora o Dia Mundial da Água.
A proposta inclui o evento no calendário escolar anual de escolas públicas e privadas, da educação infantil ao ensino médio. Durante a semana, deverão ser realizados seminários e palestras voltados para a conscientização da sociedade sobre a economia de água.
Relator na comissão, o deputado Givaldo Vieira (PT-ES) defendeu a aprovação do projeto. “Se a população não estiver engajada, se o assunto não for debatido nas escolas e nas empresas, se o uso racional da água não for prioridade na agenda de todos, em breve o País enfrentará crises cada vez mais sérias e graves”, alertou Vieira. Ele observou que em 2014 o nível dos reservatórios do sistema Cantareira (SP) chegou a atingir 2,9% de sua capacidade, com transtornos sérios para a população.
TV CÂMARA
DEP GIVALDO VIEIRA
Para Givaldo Vieira, os debates na semana nacional serão importantes para engajar a população e evitar crises mais graves de abastecimento de água – Foto: TV Câmara
Conforme ele, os debates durante a Semana Nacional do Uso Consciente da Água auxiliarão na coleta de dados sobre a qualidade e a disponibilidade da água realizada pelo Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos. O sistema, que é parte da Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei 9.433/97), foi criado para unificar e divulgar as informações sobre o mercado da água no País, de forma a subsidiar políticas públicas de manejo do recurso.
Tramitação
O projeto ainda será analisado de forma conclusiva pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Reportagem – Emanuelle Brasil
Edição – Marcos Rossi